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Estudo Schneider Electric: Proprietários de casas não tiram partido da tecnologia disponível para reduzir custos de energia e emissões

Publicado: 13 de fevereiro de 2025 Categoria: Notícias do sector

Poupar energia vai além de apagar as luzes! Um estudo da Schneider Electric revela que, apesar da preocupação com a pegada de carbono, muitos proprietários não aproveitam as soluções tecnológicas disponíveis para reduzir custos e emissões.

Estudo Schneider Electric: Proprietários de casas não tiram partido da tecnologia disponível para reduzir custos de energia e emissões
  • Embora 70% dos inquiridos reconheçam a importância de reduzir a sua pegada de carbono, muitos ainda optam por soluções de pequena escala.
  • Apagar as luzes é o método mais comum de poupança de energia, mas representa apenas 5% da média das faturas. Por outro lado, apenas 44% dos inquiridos ajusta a temperatura ambiente, o que representa mais de metade do consumo doméstico de energia.

 

Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão e automação da energia, divulgou a terceira edição do seu inquérito aos consumidores no white paper “Evolving home energy consumption: Intentions, actions and hurdles to greater home energy efficiency”. O estudo inquiriu 13.000 pessoas em 11 países a nível mundial, revelando as atitudes que tomam em relação à eficiência energética doméstica, sustentabilidade e tecnologia de casas inteligentes.

 

Lacuna entre sensibilização e ação

O consumo de energia doméstico é o principal impulsionador das emissões domésticas e tem vindo a aumentar de forma constante nos últimos anos, com a disseminação de dispositivos e aparelhos que consomem muita energia. Esta tendência, associada à subida acentuada dos custos da energia e aos impactos dramáticos e reais das alterações climáticas, tem contribuído para a sensibilização para o consumo doméstico de energia.

Assim sendo, o estudo da Schneider Electric foca-se nos comportamentos, obstáculos e prontidão para adotar soluções de poupança de energia. De forma notável, os resultados deste ano evidenciam uma grande lacuna entre a sensibilização e a ação; de facto, 82% dos inquiridos considera a eficiência energética “algo importante” ou “muito importante”, enquanto 84% afirma que a eficiência energética é a melhoria doméstica que mais deseja; e 70% respondeu que a redução da pegada de carbono é “importante” para si.

No entanto, apenas alguns estão a tomar as medidas de maior impacto para reduzir o seu consumo de energia; por exemplo, apenas 44% ajusta regularmente a temperatura ambiente, apesar de esta ser uma das medidas de maior impacto. Ao mesmo tempo, 58% dos proprietários de casas desliga as luzes como principal estratégia de poupança, apesar de a iluminação representar apenas cerca de 5% das faturas de eletricidade. O segundo método mais popular é desligar os carregadores não utilizados (48%), que tem também um impacto mínimo, poupando apenas 0.26 dólares por carregador por ano.

 

Tecnologia de energia doméstica

O relatório revela outra ênfase excessiva na iluminação quando se trata dos tipos de tecnologia energética doméstica que os consumidores têm nas suas casas – 52% acredita que a iluminação inteligente aumenta a eficiência energética. Por outro lado, enquanto 24% possui iluminação inteligente, apenas 21% tem um termóstato inteligente, e menos de metade (46%) reconhece os seus benefícios em termos de poupança de energia, apesar das provas que demonstram que pode reduzir as faturas em até 30% por ano.

Pela primeira vez, o inquérito explorou as atitudes em relação à Inteligência Artificial (IA). Apesar das previsões de que a IA e a automação poderiam ajudar a mitigar até 10% das emissões globais de gases de efeito de estufa, 44% dos inquiridos afirma que nunca confiaria na IA para tarefas domésticas, 35% não a compreende totalmente e 41% quer evitá-la ativamente. Para além disso, 52% acredita que a tecnologia doméstica inteligente é demasiado dispendiosa, apesar de as casas conectadas poderem permitir poupanças de energia de até 22%.

O inquérito revela também uma lacuna de conhecimento no que respeita à tecnologia doméstica mais tradicional: 30% dos inquiridos não sabem o que o seu quadro elétrico faz, e 16% não sabem a sua localização. O quadro elétrico está no centro do sistema de energia da casa e atua como “guardião” para garantir a segurança dos dispositivos e aparelhos elétricos, pelo que esta falta de conhecimento representa potenciais graves riscos de segurança se as condições do quadro forem ignorados à medida que as casas se tornam mais eletrificadas.

“Os consumidores querem reduzir a sua fatura energética, aumentar a fiabilidade da sua energia e aumentar a eficiência energética das suas casas. No entanto, existe uma discrepância entre a intenção e a ação. A tecnologia que pode melhorar a eficiência energética doméstica já existe, mas há desconhecimento sobre as formas mais impactantes de a implementar,” afirmou Michael Lotfy Gierges, Executive Vice President of Home & Distribution da Schneider Electric. “Através de maiores eletrificação e digitalização, a utilização de energia doméstica pode ser melhor medida, controlada e transferida para fontes mais renováveis.”

Para descarregar o relatório completo do inquérito aos consumidores da Schneider Electric Home & Distribution 2024, por favor visite: https://www.se.com/ww/en/insights/electricity-4-0/electrification/evolving-home-energy-consumption/