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O futuro (e o presente!) da iluminação

Publicado: 21 de novembro de 2017 Categoria: Artigos técnicos

Na sua luta contra a mudança climática, um dos principais objectivos da União Europeia (UE) consiste na redução do seu gasto energético total em 20% para 2020. Uma das principais formas para alcançar esta redução passa pela melhoria da eficiência energética dos dispositivos, produtos e sistemas comercializados e utilizados na região.

O futuro (e o presente!) da iluminação

A iluminação pode chegar a representar até uma quinta parte do consumo eléctrico de um lar. Actualmente existe uma diferença de até 80% no desempenho entre a tecnologia menos eficiente e a mais eficiente. Portanto, a renovação das lâmpadas de uma casa pode significar uma poupança de 10 a 15% na factura de electricidade.

Assim através da aplicação de uma norma directiva, a União Europeia comprometeu-se a eliminar gradualmente as fontes de luz convencionais que desperdiçam energia. O objectivo final da directiva é eliminar todas as lâmpadas que não possuem uma classificação energética A ou B em 2016 (sendo A a classificação energética mais eficiente e G a classificação menos eficiente).

Na primeira fase da implementação dessa directiva serão eliminadas todas as lâmpadas com classificação energética inferior a C até 1 de Setembro de 2012. Isto significou que em 2009 foram proibidas as lâmpadas incandescentes ou halogéneas convencionais de mais de 100 W, em 2010 as de mais de 75 W, em 2011 as de mais de 60 W e em 2012 todas essas lâmpadas serão proibidas, já que o seu nível máximo de classificação energética é E.

Nesta directiva contempla-se que algumas lâmpadas específicas para aplicações especiais, por exemplo as lâmpadas de forno, estarão disponíveis.

Graças a esta regulação, espera-se que os cidadãos da UE poupem um total de 40 TWh (aproximadamente a electricidade consumida na Roménia ou o equivalente a 10 centrais eléctricas de 500 MegaWatts) e reduzam as emissões de CO2 em 15 milhões de toneladas anuais. Adicionalmente, essa regulação permitirá injectar de 5.000 a 10.000 milhões de euros na economia da UE.

Como resposta à necessidade de encontrar uma alternativa sustentável para substituir as lâmpadas tradicionais, surgiram algumas tecnologias no mercado:

A› Lâmpadas halogéneas convencionais de baixo consumo

Muitas lâmpadas halogéneas são de baixo consumo, sendo mais eficientes do que as lâmpadas halogéneas tradicionais alimentadas directamente com tensão de rede (220 V).

Esses halogéneos convencionais de baixo consumo (12 V) necessitam de halogéneo na luminária ou integrado na lâmpada.

Podem alcançar a classe C de eficiência energética e, neste caso, estarão disponíveis até 2016. Podem durar até 4.000 horas, quer dizer, 4 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes normais.

B› Lâmpadas halogéneas de gás xénon (C-class)

Com um gás xénon no seu interior, estas lâmpadas halogéneas consomem aproximadamente 25% menos energia quando comparadas com a melhor das lâmpadas incandescentes convencionais. Podem alcançar a categoria energética C e estarão disponíveis até 2016. Existem em formato para luminária halogénea tradicional, mas também num formato similar às lâmpadas incandescentes tradicionais para poder atender ao mercado actual de luminárias. Têm uma vida útil de 2.000 horas, o que supõe o dobro de uma lâmpada incandescente tradicional.

 

C› Lâmpadas halogéneas com revestimento de infra-vermelho

Esta é uma tecnologia recente. Ao aplicar um revestimento de infra-vermelho nas paredes da lâmpada halogénea, esta consome menos 45% de energia do que uma lâmpada incandescente tradicional, permitindo alcançar a categoria B de eficiência energética. Contudo, isto é possível apenas em baixas voltagens, pelo que é necessário um transformador. Existem versões compatíveis com luminárias halogéneas e versões com forma de lâmpadas incandescentes tradicionais. Podem durar até 3.000 horas.

D› Lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs)

São em tubos fluorescentes de tamanho compacto no qual o arrancador não é uma peça separada como nos tubos longos, mas está integrado na lâmpada. Às vezes, também incluem uma cobertura exterior para proteger os tubos, e assim estas lâmpadas são compatíveis com os casquilhos de lâmpada tradicional. Estas lâmpadas oferecem reduções de 65% a 80% de energia, chegando a ser categoria A de eficiência energética. Outra grande vantagem é a sua duração, visto que possuem uma vida útil de 6.000 a 15.000 horas em comparação com as 1.000 horas da lâmpada incandescente tradicional. O principal problema destas lâmpadas é que contém mercúrio, pelo qual é necessário ter precauções diante de possíveis quebras e na hora de reciclá-las.

E› Lâmpadas LED

As lâmpadas compostas por LEDs são uma tecnologia emergente, ao oferecer uma eficiência similar às CFL, sem conter mercúrio e com uma vida útil ainda mais longa. A iluminação LED para ambientes encontra-se nas primeiras fases da sua comercialização, mas num futuro próximo será a substituição perfeita para qualquer tipo de lâmpada.

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