A escolha do regime de neutro de um equipamento ou de uma rede é um problema importante para os engenheiros que se dedicam ao projecto e à definição das condições de exploração das redes e equipamentos, devendo a solução a adoptar resultar de um consenso entre ambos os técnicos. Artigo técnico escrito pelo Engº Manuel Bolotinha

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
A escolha do regime de neutro (1) de um equipamento ou de uma rede é um problema importante para os engenheiros que se dedicam ao projecto e à definição das condições de exploração das redes e equipamentos, devendo a solução a adoptar resultar de um consenso entre ambos os técnicos.
O problema coloca-se seja qual for a tensão nominal da rede (Un) – MAT; AT; MT; BT (2) – e o tipo de rede (transporte, distribuição e utilização de energia eléctrica), devendo estar presente que os problemas e os objectivos do regime de neutro a implementar dependem da tensão nominal, do tipo de rede e da sua utilização, havendo ainda a considerar casos específicos, com requisitos particulares, que serão abordados nos capítulos subsquentes deste paper.
Os principais objectivos dos regimes de neutro são:
- Aumentar a segurança das pessoas.
- Minimizar danos causados nos equipamentos por defeitos à terra internos.
- Limitar os esforços electrodinâmicos devidos às correntes de curto-circuitos externos fase-terra.
- Limitar as consequências de sobretensões transitórias nos materiais de isolamento de equipamentos e redes.
- Permitir a utilização de sistemas de protecção sensíveis à corrente de defeito fase-terra.
É necessário ter presente que a opção por um regime de neutro condiciona o tipo de protecções a utilizar na instalação e deve também ter em consideração os seguintes aspectos:
- A continuidade e qualidade de serviço.
- A qualificação e formação do pessoal de manutenção/exploração.
2. GERADORES
O neutro dos geradores pode ser ligado à terra de três formas, dependendo das características e natureza das redes onde os geradores estão inseridos e da sua potência, e como já referido anteriormente, o regime de neutro condiciona as protecções de defeito à terra a utilizar.
Neutro directamente ligado à terra
Nos geradores de pequena potência ou inseridos em redes isoladas o neutro é ligado directamente à terra, uma vez que este regime melhora o comportamento do gerador com cargas desequilibradas.
Um exemplo típico deste regime de neutro são os grupos diesel de emergência.
Neutro ligado á terra através de uma impedância ou de uma resistência
Figura 1 – Ligação do neutro do gerador à terra através de uma resistência
A ligação do neutro à terra através de uma resistência limita a corrente de defeito fase-terra e é utilizada nos geradores de média e grande dimensão (solução mais comum).
Neutro ligado à terra através de um transformador com uma resistência ligada no secundário do transformador
Figura 2 – Ligação do neutro do gerador à terra através de um transformador
A ligação do neutro à terra através de um transformador permite utilizar resistências de valor mais baixo e menor isolamento – solução normalmente utilizada em geradores de grande dimensão (P > 100 MW).
3. TRANSFORMADORES MAT/MAT, MAT/AT E MAT/MT
O modo de ligação do ponto de neutro à terra de cada um dos enrolamentos (primário e secundário) dos transformadores depende da forma de ligação desses enrolamentos (estrela ou triângulo) e é, fundamentalmente, uma consequência do regime de neutro escolhido para a rede.
O métodos habituais para aquela ligação são:
- Neutro directamente à terra
- Neutro ligado à terra através de uma resistência ou uma reactância
- Neutro isolado
4. REDES DE TRANSPORTE MAT E AT
Nas redes de transporte MAT e AT o objectivo é reduzir o valor das sobretensões e diminuir a espessura do isolamento dos equipamentos para valores próximos aos correspondentes do ponto de neutro da rede, razão pela qual se utiliza o método de neutro directamente à terra
Nesta situação o potencial do neutro é aproximadamente igual ao potencial da terra.
Em caso de defeito o valor da corrente de curto-circuito é suficiente para provocar a actuação instantânea das protecções de sobreintensidade.
As principais razões da utilização deste método são:
- Os defeitos à terra não induzem tensões elevadas perigosas nas fases sãs.
- As tensões flutuantes nos enrolamentos de “baixa tensão” dos transformadores não são susceptíveis de causar danos naqueles enrolamentos.
- Controlando o valor da corrente de defeito à terra, minimiza-se a interferência indutiva nos cabos de comunicação.
5. REDES DE DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO MT
Nas redes de distribuição e de utilização (caso de empresas industriais) habitualmente o objectivo é reduzir o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, utilizando-se o neutro ligado à terra através de uma impedância ou de uma resistência.
Os métodos habituais de ligação do neutro à terra nestas redes são:
- Bobina de Petersen
- Reactância de neutro
- Resistência de neutro
Bobina de Petersen
A Bobina de Peterson, utilizada em redes de neutro isolado, é uma bobina com núcleo em ferro e de reactância variável, para limitar a corrente de defeito fase-terra, adaptando o valor da sua indutância, através de tomadas no respectivo enrolamento, à variação das capacidades da linha (3), cuja alteração depende da configuração da rede.
Este sistema de ligação do neutro à terra habitualmente designado por neutro ressonante, ilustrando-se na Figura 3 o esquema de ligações da bobina e os seus componentes principais.
A Bobina de Peterson utiliza-se habitualmente em redes de cabos subterrâneos muito longas, quando se exige que não haja disparo ao primeiro defeito.
Figura 3 – Ligação do neutro à terra através de uma Bobina de Peterson e esquema da bobina
Quando ocorre um defeito a corrente capacitiva (IC) é neutralizada pela corrente através da bobina (IL), que é igual à corrente de defeito e à corrente capacitiva, mas desfasada desta de 180°, compensando também a corrente devida à capacidade entre os condutores da linha e a terra, corrente essa que varia com a configuração da rede.
Verifica-se assim a seguinte igualdade:
│IC│ = 2│(√3)I│ = │3I│
O diagrama de tensões e correntes, a quando do defeito fase-terra, é o representado na Figura 4.
Figura 4 – Diagrama de tensões e correntes durante o defeito fase-terra
O factor de potência aproxima-se da unidade, o que facilita a extinção do arco eléctrico, visto que a tensão e a corrente têm um “zero” no mesmo instante.
No caso de um defeito transitório a bobina suprime o defeito de forma definitiva sem sobreintensidades e sem interrupção de serviço.
Se o defeito é permanente, a sobreintensidade é suprimida e é possível a continuação do funcionamento da instalação, embora com o potencial das fases sãs igual à tensão composta.
A bobina de Peterson utiliza-se habitualmente em redes de cabos subterrâneos muito longas, quando se exige que não haja disparo ao primeiro defeito.
As vantagens deste sistema são:
- Redução da corrente de defeito, mesmo que a capacidade entre as fases e a terra seja elevada.
- Extinção espontânea de defeitos não permanentes.
- A tensão de contacto é limitada no local do defeito.
- A instalação permanece em serviço mesmo em caso de um defeito permanente.
- O primeiro defeito é indicado através da corrente que circula através da bobine.
Em contrapartida, os inconvenientes são:
- Custo elevado, porque a bobina tem que ser adaptada à compensação das capacidades da linha.
- É necessário garantir que a corrente residual no sistema eléctrico durante o defeito não é perigosa para as pessoas ou equipamentos.
- Elevado risco de sobretensões transitórias no sistema elétrico.
- Necessita de pessoal treinado, para supervisionar o funcionamento do sistema.
- Dificuldade implementar o sistema de proteções para o primeiro defeito.
Reactância de neutro
A reactância de neutro, quando os transformadores têm os enrolamentos ligados em triângulo (d) é basicamente um transformador zig-zag, que cria um “neutro artificial”, como se representa na Figura 5, ao qual se pode associar ou não uma impedância.
Figura 5 – Ligação do neutro à terra através de impedância com transformador zig-zag
A tensão estipulada (4) da reactância tem que ser igual à tensão nominal da rede MT onde aquela está Instalada.
A corrente estipulada da reactância é definida pelo valor máximo da corrente de defeito fase-terra, sendo designada por 3I0 (componente homopolar).
O valor da impedância homopolar por fase, Z0, calcula-se de acordo com a expressão:
Z0 = Un / ((√3).I0)
Em Portugal, os valores normalizados pela EDP para o valor da impedância homopolar são 1000 A (redes subterrâneas) e 300 A (redes mistas – aérea/subterrânea), indicando-se na Tabela 1 os valores das correntes (3I0) e impedâncias homopolares (Z0), em função da tensão nominal da rede.
Tabela 1 – Correntes e impedâncias homopolares, em função da tensão nominal da rede
As vantagens deste sistema são as seguintes:
- Limita o valor das correntes de defeito.
- Proteções fáceis de implementar se a limitação da corrente for superior à corrente capacitiva no sistema.
- A impedância possui baixa resistência e não dissipa grande quantidade de energia térmica, assim sendo o tamanho pode ser reduzido.
Por outro lado as desvantagens são:
- A continuidade de serviço é degradada, o defeito tem de ser eliminado o mais rápido possível assim que ocorre.
- Quando os defeitos são eliminados, podem ocorrer sobretensões elevadas devido à ressonância que pode ocorrer entre as capacidades e a reatância da rede de distribuição.
Resistência de neutro
A resistência de neutro está ligada ao ponto de neutro (acessível) dos enrolamentos MT dos transformadores, como se representa na Figura 6.
Figura 6 – Ligação do neutro à terra através de uma resistência
Em funcionamento normal, o neutro do transformador está praticamente ao mesmo potencial da terra e a resistência é percorrida pela corrente residual, devido principalmente às harmónicas de 3ª ordem.
Em Portugal, os valores normalizados pela EDP para o valor da impedância homopolar são 1000 A (redes subterrâneas) e 300 A (redes mistas – aérea/subterrânea), indicando-se na Tabela 2 os valores das correntes homopolares (3I0) e das resistências mínimas (Rmin), em função da tensão nominal da rede.
Tabela 2 – Correntes e resistências mínimas, a 20 °C, em função da tensão nominal da rede
As vantagens deste sistema são as seguintes:
- Bom compromisso entre um valor baixo da corrente de defeito e fácil eliminação de sobretensões.
- Não exige equipamento com isolamento fase-terra dimensionado para tensões compostas (fase-fase).
- Sistemas de proteção simples e seletivos.
Já as desvantagens que o sistema apresenta são:
- A continuidade de serviço é bastante afetada e os defeitos à terra têm de ser eliminados o mais rápido possível (disparo ao primeiro defeito)
- O custo aumenta com o valor da tensão da rede e o valor máximo da corrente de defeito fase-terra
Na utilização destes sistemas existe uma situação particular, que são as redes que alimentam vários motores (como acontece nas redes industriais) ou que incluem geradores.
Nestes casos, pode ser requerido limitar a corrente de defeito fase-terra a valores baixos (≈ 20-50 A), para evitar que em caso de escorvamento, aconteça a destruição do circuito magnético da máquina, permitindo a sua reparação por simples bobinagem.
6. REDES DE DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO BT
A classificação dos regimes de neutro das redes de distribuição BT e as respectivas redes e instalações de utilização é estabelecida de acordo com a Norma IEC(7) 60364-4-41 e como definido nas Regras técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT) – Secção 312.2, sendo definidos três regimes:
- Regime TT
- Regime TN
- Regime IT
a) Regime TT
Neste regime o neutro da instalação e as massas metálicas são ligados à terra separadamente (terra de serviço e terra de protecção, respectivamente), como se representa na Figura 7.
Figura 7 – Sistema TT
O neutro da instalação é ligado à terra de serviço, não no ponto de neutro do transformador, mas sim no barramento de neutro do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT).
Os eléctrodos de terra de serviço e de terra de protecção devem ser electricamente distintos (suficientemente afastados para que a corrente máxima susceptível de ser escoada por um deles não modifique, de forma significativamente, o potencial do outro).
De acordo com o Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação e Seccionamento (RSSPTS) os valores das resistências da terra não devem ultrapassar os seguintes valores:
- Terra de serviço: 10 Ω
- Terra de protecção: 20 Ω
A generalidade das instalações de utilização BT usa o regime TT.
Se o defeito não for sólido a corrente de defeito é baixa e a protecção contra curto-circuitos pode não “ver” o defeito ou actuar num tempo demasiado longo..
Assim, a protecção das pessoas contra contactos indirectos é complementada com aparelhos de corte sensíveis à corrente diferencial-residual (interruptores e disjuntores diferenciais – sensibilidades habituais: 10 mA; 30 mA; 300 mA; 500 mA; 1 A).
Figura 8 – Aparelho de corte sensível à corrente diferencial-residual
Em situações normais, sem defeito, verifica-se que a soma das correntes que é vista pelo toro é nula, isto é:
I1+I2+I3+IN = 0
Em caso de defeito tal não acontece, isto é:
Onde IF representa a corrente de defeito.
b) Regime TN
Neste regime o neutro da instalação é ligado à terra e a ligação das massas metálicas à terra é feita através do condutor de neutro, que se designa por PEN, como se representa na Figura 9.
Figura 9 – Sistema TN
O regime TN divide-se em dois esquema – Esquema TN-C, Esquema TN-S e Esquema TN-C-S.
i) Esquema TN-C
Neste esquema o condutor de neutro é também utilizado como condutor de protecção (PEN), como se representa na Figura 10, apenas podendo ser utilizado quando a secção do condutor de neutro é ≥ 10 mm2.
Figura 10 – Esquema TN-C
Fonte: RTIEBT
Neste esquema o condutor de neutro não pode ser cortado pelos aparelhos de corte e manobra.
Em Portugal o regime de neutro da rede pública de distribuição BT é o TN-C, verificando-se as seguintes condições (8):
- Nas redes aéreas o neutro é ligado à terra em vários postes ao longo do trajecto da rede (pontos singulares da rede tais como derivações, fins-de-linha, etc., e distâncias não superiores a 300 m nas canalizações principais).
- Nas redes subterrâneas o neutro é ligado à terra em cada armário de distribuição.
- A resistência global da terra de neutro, por cada saída do posto de transformação, não deve exceder 10 Ω.
Nas instalações de utilização com esquema TN-C o valor da corrente de defeito fase-terra é habitualmente elevado, pelo que a protecção contra curto-circuitos é, na generalidade dos casos, suficiente para complementar a protecção das pessoas contra contactos indirectos, desde que o tempo de corte não seja superior a 0,20 s para a tensão nominal fase-neutro de 230 V (RTIEBT).
Caso tal não possa ser garantido deverão ser usadas protecções diferenciais.
As vantagens mais significativas da utilização do esquema TN-C são a supressão de um pólo nos aparelhos de corte e de um condutor nos cabos (o condutor PE).
Em contrapartida este esquema requer pessoal mais qualificado, aumenta os custos de manutenção/exploração (necessidade de controlo periódico da continuidade do neutro) e aumenta o risco de incêndio devido ao facto de as correntes de defeito fase-terra terem valores mais elevados.
ii) Esquema TN-S
Neste esquema os condutores de neutro (N) e de protecção (PE) são separados, como se representa na Figura 11. Este esquema utiliza-se quando a secção do condutor de neutro é ˂ 10 mm2 e não pode ser instalado a montante do regime TN-S.
Figura 11 – Esquema TN-S
Fonte: RTIEBT
Tal como no regime TT, o esquema TN-S requer a utilização de aparelhos de corte sensíveis à corrente diferencial-residual como complemento da protecção das pessoas contra contactos indirectos.
iii) Esquema TN-C-S
Este esquema, que se representa na Figura 12, combina a utilização dos esquemas TN-C e TN-S (TN-S sempre a jusante do TN-C)
Figura 12 – Esquema TN-C-S
Fonte: RTIEBT
c) Regime IT
Neste regime o neutro da instalação (distribuído ou não) é isolado da terra ou ligado através de uma impedância de elevado valor óhmico (1500-2000 Ω) – neutro impedante, sendo as massas metálicas ligadas à terra de serviço, como se representa na Figura 13.
Figura 13 – Sistema IT
As redes com regime IT são utilizadas quando o disparo ao primeiro defeito à terra pode conduzir a situações de perigo para a vida humana (caso das salas de operações e recobro dos hospitais, por exemplo), causar danos materiais importantes (caso de instalações de fundição de metal, por exemplo) ou quando, por questões operacionais é necessário garantir o funcionamento dos equipamentos (caso dos navios de guerra, por exemplo).
Com este tipo de regime é necessário utilizar um dispositivo de “Controlo Permanente de Isolamento”(CPI), equipamento de que se mostra um exemplo na Figura 14, que deve obedecer ao estipulado na Norma IEC 61557, com o objectivo de sinalizar o primeiro defeito à terra.
Figura 14 – Controlador permanente de isolamento
O equipamento envia um impulso de tensão cc para o sistema a ser controlado, calculando a resistência de isolamento. A forma desse impulso altera-se de acordo
com a resistência de isolamento e a capacidade de fuga à terra, permitindo assim prever o valor da resistência de isolamento. Quando a resistência calculada é inferior ao valor de regulação é gerado um alarme.
- Apresentam-se as critérios base de aplicação dos vários regimes de neutro de acordo com vários parâmetros característicos das redes e equipamentos.
7. REDES DE DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO BT (NOTAS FINAIS)
Exceptuando os casos indicados para o regime IT não é recomendável utilizar numa mesma instalação regimes de neutro diferentes.
Na Tabela 3 apresentam-se as critérios base de aplicação dos vários regimes de neutro de acordo com vários parâmetros característicos das redes e equipamentos.
Tabela 3 – Critérios base de aplicação dos regimes de neutro BT de acordo com vários parâmetros
Fonte: Guide de l’ installation eléctrique – Merlin Gerin – edição de Janeiro de 1982
(1) Regime de neutro de um equipamento (gerador ou transformador) ou de uma rede – forma como o neutro desse equipamento ou dessa rede está ligado à terra.
(2) MAT: Muito Alta Tensão – Un ≥ 150 kV (em Portugal: 150 kV; 220 kV; 400 kV. AT: Alta Tensão: 49,5 kV < Un < 150 kV (em Portugal: 60 kV), MT: Média Tensão – 1 kV < Un ≤ 49,5 kV (em Portugal: 6 kV (só em instalações industriais)10 kV; 15 kV; 30 kV. BT: Baixa Tensão – Un ≤ 1 kV (em Portugal: 0,4/0,23 kV).
(3) Neste paper a designação “linha”, sem qualquer outra indicação adicional, tanto se refere a linhas aéreas como a linhas subterrâneas (cabos isolados).
(4) Valor estipulado (para equipamentos): Valor de uma grandeza fixado, em regra, pelo fabricante para um dado funcionamento especificado de um componente, de um dispositivo ou de um equipamento – RTIEBT – Capítulo 212.1; este valor corresponde ao anteriormente designado por “valor nominal”, designação que actualmente é apenas utilizada para redes.
(5) Tensão composta.
(6) Tensão simples.
(7) IEC: International Electrotechnical Comission.
(8) Conforme estipulado no Regulamento de Segurança das Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT).
AUTOR: Enº Manuel Bolotinha | Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974)
Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (FCT-UNL – 2017)
Consultor em Subestações e Formador Profissional