Defendeu-se a sinergia entre a produção fotovoltaica e a mobilidade. Saiba mais sobre os conteúdos no tema e portefólio.
A mobilidade elétrica é uma realidade inegável. Apesar de representar apenas 2,5% das viaturas num parque automóvel estimado em 5,4 milhões, os veículos 100% elétricos estão a ganhar terreno gradualmente. No entanto, os consumidores enfrentam algumas dificuldades para obter um acesso equilibrado à infraestrutura de carregamento pelo seu número limitado de postos. Atualmente, existem cerca de 8.000 postos de carregamento distribuídos pelo país, com um rácio de 25 carregadores por cada 100 km percorridos, que se verifica insuficiente para atender de forma pela à procura crescente. Além disso, a mobilidade elétrica traz uma mudança de paradigma, pelo tempo que os condutores dedicam ao ciclo de carga, obrigando-os a planear as suas rotinas diárias.
A mobilidade elétrica enfrenta diversos desafios. Um deles é a necessidade de expandir significativamente o número de postos de carregamento até 2050, estimando-se que sejam necessários mais de 80.000 novos pontos de carregamento. Além disso, é inevitável fortalecer a disponibilidade de energia para suportar essa infraestrutura em crescimento. Para além da expansão física, a rede de distribuição elétrica necessita de adaptar-se e evoluir. As orientações da União Europeia, como o Regulamento AFIR, também desempenham um papel importante na transposição dessas mudanças para o direito nacional. Uma abordagem promissora é a integração da produção fotovoltaica, essencialmente centralizada, como um complemento estratégico ao carregamento de veículos elétricos. Essa sinergia pode ser vista como um reforço, especialmente à medida que a ideia de uma smarthome se torna cada vez mais evidente.
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A ABB colaborou com a ADENE ao associar-se à Academia ADENE, na 2ª edição do Curso de Sistemas Fotovoltaicos, Dimensionamento e Integração da Mobilidade Elétrica.
Uma oportunidade que permitiu aos presentes o conhecimento na definição de perfis de carga em autoconsumo individual, onde se incluiu a componente mobilidade elétrica, bem como a otimização da Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) e respetiva fatura de energia elétrica no contexto dos edifícios residenciais.
O ambiente do curso foi dinâmico e colaborativo, com interação ativa entre os participantes e os formadores. Além das aulas expositivas, houve espaço para debates, estudos de caso e exercícios práticos. O conteúdo programático foi cuidadosamente elaborado e abrangeu temas essenciais do setor, tais como: (1) Leitura e análise de faturas de energia; (2) Caracterização do perfil de carga; (3) Mobilidade elétrica; (4) Dimensionamento e instalação de sistemas fotovoltaicos; e (5) Operação e monitorização do desempenho do sistema.
“Encontrei na oferta da ADENE o contributo para o enriquecimento e atualização, da minha atividade enquanto eletrotécnica na empresa CPrism Energia, num tema atual, desafiante e de dinâmica constante. Tempo bem despendido tendo-se revelado ser um investimento proveitoso para mim.
Tatiana Marinho, formanda.”
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Para a ABB a formação é um investimento no contributo para a segurança no uso e exploração da eletricidade, boas práticas, tendências, soluções de referência e atualização tecnológica.
Recordamos que tem no seu MyLearning as suas aulas nos diversos temas da engenharia eletrotécnica de base aqui, onde pode criar a sua conta myABB, acedendo assim a uma biblioteca e gestor de formação global desenvolvido para colaboradores e clientes da ABB, onde contamos com mais 80 módulos em português, entre as cerca de 20 línguas disponíveis.