Seleção de Distribuidor

Selecione o distribuidor que você deseja usar para seu carrinho de compras.

Distribuidor

CIRCUTOR

A Circutor e a AER impulsionam o debate da eletrificação do transporte

Publicado: 12 de novembro de 2024 Categoria: Notícias do sector

Líderes do setor analisam o papel do renting e as ajudas MOVES num evento chave para a mobilidade sustentável.

A Circutor e a AER impulsionam o debate da eletrificação do transporte

A Circutor e Associação Espanhola de Renting de veículos (AER) organizaram uma jornada sobre a eletrificação do transporte na sede da Circutor, em Viladecavalls

eletrificação

Neste evento, com o título “Uma eletrificação transformadora da mobilidade” foram apresentados e analisados os dados do renting de veículos e falou-se, entre outras coisas, das ajudas MOVES para frotas.

Núria Comellas, CEO do Grupo Circutor, deu as boas-vindas aos presentes, agradecendo a sua presença e assinalou que o renting oferece “um modelo de mobilidade mais sustentável e responsável”. Também recalcou a importância de que “todos nós, como atores nesta indústria, estamos na vanguarda da eletrificação” para dar resposta aos regulamentos dos governos e cidades e declarou-se que “o futuro do transporte será elétrico sim ou sim”.

José-Martín Castro Acebes, presidente da Associação Espanhola de Renting de Veículos analisou os mais recentes números do setor do renting e partilhou informações sobre as ajudas Moves para frotas, especialmente na linha da eletrificação. Agradeceu o “enorme esforço” das empresas de renting e a sua gestão e revelou que “existe um parque de cerca de 108 000 veículos elétricos, 12% do parque de renting” e que “o setor do renting está a crescer e existe uma tendência de mudança, uma mudança cultural que rema a favor do renting.” Também declarou que “há 6 anos que o diesel era a propulsão dominante no mercado do renting, com um peso de cerca de 73% e agora o seu peso no setor é de 33%, abaixo dos 37% que pressupõem os veículos matriculados de energias alternativas.”

Também declarou que “a lei de mobilidade sustentável vai marcar um antes e um depois. “A mobilidade espontânea, sem planear, vai terminar. Será necessário fazer planos de como vai ser a mobilidade. Será uma mudança enorme.”

Sobre as ajudas MOVES foi otimista declarando que “esperam que se prorroguem as ajudas, que caducam no final do ano”, mas “na Europa as medidas vão terminar” e “o mercado vai ter que funcionar sem ajudas num momento razoavelmente próximo.”

Alejandro Valdovinos, responsável de Relações Institucionais e Prescrição do Grupo Circutor, quis marcar a importância da Circutor: “Somos o fabricante mais implementado em diferentes setores do mercado. Ocupamos espaços desde o carregador doméstico até ao urbano.” Durante a sua intervenção, apresentou a nova eHome 5, um novo modelo de carregador elétrico doméstico que oferece gestão inteligente de energia, a integração solar para um carregamento sustentável e uma nova APP que oferece controlo remoto total. Também falou sobre a solução PVing Charge da Circutor, um conceito que utiliza um painel solar com suporte de baterias e que utiliza 100% da geração fotovoltaica, assegurando a máxima contribuição no carregamento de proximidade a qualquer hora do dia graças à flexibilidade e adaptabilidade da acumulação de baterias de lítio.

Posteriormente, foi organizada uma mesa redonda sobre a evolução da eletrificação e a sua problemática desde a perspetiva do renting pela mão de Rúben Galindo, responsável de Produto em Arval Espanha; Ricard Castells, diretor comercial Renting Auto de Sabadell Renting; Alejandro Valdovinos, responsável de Relações Instituições e Prescrição Espanha e Portugal da Circutor; Rosa Perarnau, diretora comercial da Fraikin e moderada por José-Martín Castro, presidente da Associação Espanhola de Renting de Veículos.

Alejandro Valdovinos começou por declarar que “se a Circutor pretendia ser um ator relevante na mobilidade elétrica, seria necessário sair da zona de conforto e poder fazer um acompanhamento das empresas de renting com o carregamento elétrico. E assim foi.”

Rubén Galindo sublinhou: “Os dados são a chave, conhecer os dados de consumo dos nossos utilizadores é fundamental para oferecer uma adequada transição e, por isso, o nosso trabalho de consultoria é chave.”

Ricard Castells, diretor comercial Renting Auto da Sabadell Renting, quis destacar que “passar de um veículo convencional para um veículo elétrico dá medo, mas os dados são inquestionáveis e a mudança vai cair pelo seu próprio peso, não por imposição, mas por convicção.”

Rosa Perarnau, diretora comercial da Fraikin, destacou que, apesar das ajudas disponíveis, “só cobramos 5% das mesmas”, assinalando que estas são poucas, excessivamente burocráticas e não se acumularam nos últimos dois anos. “Sem elas, de momento o TCO é mais alto do que o do diesel”, adicionou. Assim, sublinhou que a transição para veículos elétricos industriais está consideravelmente desfasada devido à falta de autonomia adequada, os altos custos de investimento, a insuficiente infraestrutura de carregamento e os problemas com o valor residual dos camiões elétricos. Perarnau visualizou um futuro multimodal onde cada tipo de veículo e atividade, desde a distribuição urbana até ao transporte de longa distância, utilizará a energia mais adequada para as suas necessidades que incluem eletrificação, hidrogénio, etc.

Alejandro Valdovinos, por outro lado, somou-se a esta reivindicação dizendo que “quanto mais claras e constantes sejam as ajudas, melhor irá o processo de eletrificação.” 

José-Martín Castro, presidente da Associação Espanhola de Renting de Veículos, também sublinhou que “as ajudas devem ser recebidas com uma data certa de cobrança.”

 “Durante os anos que houve ajuda”, seguida Alejandro Valdovinos, “não fizemos o nosso trabalho. Quando não houver ajudas, será um cenário preocupante. Numa perspetiva de 11 anos, o plano europeu é que só haja matriculações elétricas. Demoraremos mais ou menos, mas a mudança vai chegar.”

A Circutor e a AER impulsionam o debate da eletrificação do transporte