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Novo estudo da Schneider Electric revela oportunidade anual de 11.28M$ para as empresas industriais aumentarem a competitividade ao modernizarem sistemas de automação fechados

Publicado: 26 de novembro de 2025 Categoria: Notícias do sector

Sistemas fechados estão a drenar competitividade — automação aberta e definida por software devolve agilidade, eficiência e controlo aos fabricantes.

Novo estudo da Schneider Electric revela oportunidade anual de 11.28M$ para as empresas industriais aumentarem a competitividade ao modernizarem sistemas de automação fechados
  • Penalizações ocultas: os sistemas industriais fechados custam às empresas industriais de média dimensão 7.5% da faturação anual, devido a tempos de paragem, ineficiências e adaptações para a conformidade.

  • As infraestruturas rígidas reduzem a capacidade de resposta: 77% dos sistemas exigem atualizações físicas; as plataformas fragmentadas aumentam a complexidade e atrasam a ação.

  • A automação aberta e definida por software aponta o caminho: ao dissociar software de hardware, permite decisões mais rápidas, insights em tempo real e resiliência competitiva.

A Schneider Electric, líder global em tecnologia energética, revelou hoje um novo estudo global intitulado “Open vs. Closed: The $11.28M Question for Industrial Leaders”. O documento demonstra que os sistemas de automação industrial fechados estão a erodir silenciosamente a competitividade, custando às organizações de média dimensão, em média, 7.5% da faturação anual.

A investigação, conduzida pela empresa de análise global Omdia, destaca como estes custos derivam de ineficiências operacionais, tempos de paragem, reequipamentos para obedecer à conformidade e atrasos na produção – problemas muitas vezes ocultados pela perceção de fiabilidade dos sistemas de automação legados. No caso das grandes empresas, as perdas anuais chegam aos 45.18 milhões de dólares, enquanto os fabricantes de menor dimensão enfrentam impactos proporcionais ainda maiores, perdendo até 25% da sua receita anual.

Os sistemas tradicionais de automação definidos por hardware, concebidos para ambientes estáticos, têm dificuldade em acompanhar as exigências atuais do setor industrial. A sua rigidez transforma atualizações de rotina em projetos técnicos dispendiosos, ao mesmo tempo que as arquiteturas proprietárias limitam o acesso a dados, reduzindo a visibilidade e a capacidade de resposta.

No centro do desafio está a complexidade do hardware. A maioria das empresas opera entre 2 até mais de 10 plataformas distintas, cada uma com necessidades específicas de manutenção. Esta fragmentação aumenta a dependência dos fornecedores: 30% dos problemas requerem suporte especializado, pressionando ainda mais uma força de trabalho já limitada e que enfrenta escassez de competências. Os sistemas isolados também dificultam a manutenção preditiva e a resolução rápida de incidentes, resultando em tempos de paragem dispendiosos e perda de produtividade. Estas ineficiências aumentam por toda a operação, limitando a agilidade.

O estudo sublinha a necessidade urgente de transformação: a automação aberta e definida por software oferece uma solução escalável e preparada para o futuro, que moderniza sistemas legados, acelera o retorno do investimento e reforça a competitividade e resiliência industrial.

Ao dissociar o software do hardware, os fabricantes ganham flexibilidade para integrar sistemas de múltiplos fornecedores, adaptar-se rapidamente a mudanças de mercado, produzir pequenos lotes com eficiência e colmatar as lacunas de competências. Os dados em tempo real tornam-se acionáveis, impulsionando decisões mais inteligentes, uma maior produtividade e a redução de custos em larga escala.

Os clientes da Schneider Electric já estão a colher estes benefícios. Muitos começam com projetos-piloto ou testes ao nível de ativos, que se expandem depois para instalações completas ou até com múltiplas localizações, desbloqueando a total propriedade dos dados, um melhor controlo de qualidade e uma maior transparência de custos, ao mesmo tempo que se protegem os investimentos existentes.

“Este estudo confirma o que os nossos clientes nos dizem diariamente: os sistemas industriais têm de acompanhar o ritmo dos seus mercados,” afirmou Gwenaëlle Avice Huet, Executive Vice President, Industrial Automation da Schneider Electric. “É particularmente encorajador ver que as empresas mais pequenas – a espinha dorsal da economia – são as que mais podem ganhar em poupanças anuais, que podem depois reinvestir em inovação e crescimento. A automação aberta e definida por software é uma solução comprovada que permite às empresas industriais de todas as dimensões construir resiliência, impulsionar a inovação e prosperar num contexto de grandes exigências do consumidor, pressão regulatória e volatilidade de mercado.”

As principais áreas de custos distribuem-se anualmente por quatro componentes críticos:

  • 6.1 milhões de dólares em perdas de agilidade e resiliência operacional: Os sistemas rígidos dificultam a resposta a mudanças de mercado; 77.4% requerem modificações físicas para atualizações funcionais, e as plataformas de múltiplos fornecedores aumentam a complexidade. Os custos de modificação variam entre os 25.000 e os 50.000 dólares/hora, chegando aos 250.000 dólares/hora em empresas com faturação superior a mil milhões.

  • 2.28 milhões de dólares em custos de otimização e eficiência: Registam-se encargos de manutenção, tempos de paragem e lacunas de talento, uma vez que a complexidade do hardware impulsiona ineficiências operacionais. As empresas gerem em média entre 2 e 10 sistemas industriais diferentes; e 29% utilizam mais de 10 plataformas de hardware, cada uma com requisitos de gestão específicos.

  • 1.2 milhões de dólares em falhas de qualidade evitáveis e manutenção dispendiosa de dados: Os sistemas proprietários criam silos e limitam a integração. Apenas 28% das empresas têm acesso a insights em tempo real; e metade reporta que entre 20% e 39% dos seus dados críticos não estão disponíveis em tempo real.

  • 1.7 milhões de dólares em custos de sustentabilidade e conformidade: As mudanças regulatórias exigem atualizações de hardware dispendiosas, aumentando as despesas de conformidade.

“Face às pressões crescentes, os líderes industriais estão a implementar soluções táticas para assegurarem as suas prioridades essenciais: crescimento, competitividade e confiança. Num mundo onde os ciclos de vida dos produtos se encurtam, as cadeias de abastecimento se fragmentam e as lacunas de talento aumentam, a agilidade e a flexibilidade deixaram de ser opcionais – são uma questão de sobrevivência. Cada trimestre que uma empresa adia enfrentar o custo dos ecossistemas de automação fechados representa mais de um milhão de dólares em valor perdido: dinheiro que poderia ser reinvestido em crescimento e inovação,” acrescentou Anna Ahrens, Principal Analyst da Omdia.